Como funciona o Tesouro Direto e como investir

Se você quer entender como funciona o Tesouro Direto e como investir de forma segura e prática, chegou ao lugar certo. O Tesouro Direto é considerado o investimento mais seguro do país, ideal para quem está começando ou quer diversificar a carteira. Apesar de popular, ainda há muitas dúvidas sobre taxas, tipos de títulos, prazos e estratégias para ter o melhor rendimento. Neste guia completo, você vai aprender tudo o que precisa saber para começar hoje mesmo!

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O que é o Tesouro Direto?

O Tesouro Direto é um programa do Governo Federal criado em 2002 para facilitar o acesso de pessoas físicas aos títulos públicos. Na prática, é como se você emprestasse dinheiro para o governo em troca de receber esse valor corrigido com juros. Esses recursos são usados para financiar áreas como saúde, educação, infraestrutura, entre outros.

O grande diferencial é que qualquer pessoa pode investir a partir de cerca de R$ 30, sem burocracia e com liquidez garantida.


Como funciona o Tesouro Direto?

O Tesouro Direto funciona de forma muito simples: você escolhe um título público, define quanto quer investir e faz a compra pelo site ou aplicativo da corretora ou banco habilitado. O governo devolve o valor investido acrescido dos juros acordados no vencimento do título — ou antes, se você decidir vender antecipadamente.

Os títulos do Tesouro podem ser de três tipos principais:
1️⃣ Tesouro Selic (LFT) — pós-fixado, rende de acordo com a taxa Selic. É o mais indicado para reserva de emergência, pois tem baixa volatilidade e liquidez diária.
2️⃣ Tesouro Prefixado (LTN) — taxa de juros fixa, ideal quando você acredita que a Selic vai cair. Assim, garante uma taxa maior.
3️⃣ Tesouro IPCA+ (NTN-B Principal e NTN-B) — híbrido, combina taxa fixa + correção da inflação. Bom para proteger o poder de compra no longo prazo.


Quanto rende o Tesouro Direto?

O rendimento do Tesouro Direto varia conforme o tipo de título escolhido. O Tesouro Selic, por exemplo, acompanha a taxa básica de juros da economia. Já o Tesouro Prefixado garante uma taxa definida na hora da compra. E o Tesouro IPCA+ combina taxa fixa + variação da inflação (IPCA).

Um exemplo prático: se você investir R$ 1.000 em um Tesouro IPCA+ 2035 pagando IPCA + 6% ao ano e a inflação for de 4% ao ano, seu rendimento bruto será de cerca de 10% ao ano.


Taxas do Tesouro Direto

Investir no Tesouro Direto tem custos. Veja os principais:

  • Taxa de custódia da B3: 0,2% ao ano sobre o valor investido.

  • Taxa da corretora: algumas corretoras não cobram nada, outras cobram um percentual anual. Vale comparar.

Além disso, o Tesouro Direto tem cobrança de Imposto de Renda regressivo:

  • 22,5% para aplicações de até 180 dias

  • 20% de 181 a 360 dias

  • 17,5% de 361 a 720 dias

  • 15% acima de 720 dias

O IR incide apenas sobre o rendimento e é descontado na fonte.


Como investir no Tesouro Direto: passo a passo

Passo 1: Escolha uma corretora

Abra conta em uma corretora habilitada para operar com o Tesouro Direto. Existem opções gratuitas, sem taxa de custódia extra além da B3.

Passo 2: Faça o cadastro

Preencha seus dados, envie os documentos e aguarde a liberação da conta.

Passo 3: Transfira o dinheiro

Envie o valor que deseja investir para sua conta na corretora.

Passo 4: Acesse o Tesouro Direto

Pelo site ou aplicativo da corretora, busque a aba Tesouro Direto. Lá estarão os títulos disponíveis, prazos, taxas e vencimentos.

Passo 5: Escolha o título

Analise o objetivo: reserva de emergência? Então Tesouro Selic. Proteção contra inflação? Tesouro IPCA+. Taxa fixa? Tesouro Prefixado.

Passo 6: Invista

Indique quanto quer aplicar e confirme a compra. Pronto! Agora é só acompanhar pela plataforma ou no site oficial do Tesouro Direto.


Qual é o melhor título do Tesouro Direto?

Não existe “o melhor” título para todos — depende do seu objetivo:
✅ Tesouro Selic — curto prazo, reserva de emergência, baixa volatilidade.
✅ Tesouro Prefixado — médio prazo, quando a expectativa é de queda da Selic.
✅ Tesouro IPCA+ — longo prazo, ideal para aposentadoria ou objetivos de 10, 20 anos.


Vantagens de investir no Tesouro Direto

✔️ Segurança: garantido pelo Tesouro Nacional — risco de calote é considerado muito baixo.
✔️ Acessível: dá para começar com menos de R$ 50.
✔️ Liquidez: Tesouro Selic tem liquidez diária.
✔️ Diversificação: várias opções de prazo e rentabilidade.
✔️ Praticidade: tudo online, direto na sua conta.


Riscos do Tesouro Direto

Embora seja muito seguro, existe o risco de marcação a mercado, que é a variação do preço do título no curto prazo. Se você vender antes do vencimento, pode ter ganho menor — ou até prejuízo, dependendo do cenário econômico.

No Tesouro Selic, o risco é praticamente inexistente, por isso é tão usado como reserva de emergência.


Perguntas Frequentes

Tesouro Direto é melhor que poupança?

Sim. A poupança rende apenas 70% da Selic se a taxa estiver abaixo de 8,5% ao ano. Já o Tesouro Direto, mesmo o Tesouro Selic, rende 100% da taxa Selic. Ou seja, você tem mais rendimento com risco praticamente igual.


Tem risco de perder dinheiro?

Somente se você vender o título antes do vencimento (marcação a mercado). Mantendo até o vencimento, recebe o combinado.


Qual o valor mínimo para investir no Tesouro Direto?

Hoje, o valor mínimo é em torno de R$ 30 a R$ 40, dependendo do preço do título fracionado.


É preciso declarar no Imposto de Renda?

Sim, o Tesouro Direto deve ser declarado na ficha “Bens e Direitos”. Os rendimentos são tributados na fonte.


Veja também

👉 Descubra o que é CDB e qual o melhor tipo para iniciantes 
👉 Site Oficial do Tesouro Direto


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